Rita Gt (Porto, 1980) Vive e trabalha entre Portugal e Angola.

Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2003), pós-graduação na Escola Maumaus em Lisboa (2004/2005), frequenta o Mestrado – MFA em Malmö Art Academy – Lund University em Malmö, na Suécia.

Interventiva e crítica, nas mensagens que transmite com a sua obra, a artista aborda temas como: a memória, a identidade ou a importância da defesa dos direitos humanos. O facto de ter vivido em diferentes países faz com que tenha uma visão alargada, equacionando e valorizando diferentes culturas e pontos de vista da história. A simbologia colonial a que recorre frequentemente, define a sua identidade e linguagem artística. Através da imagem, da palavra ou da performance, revela uma postura de constante questionamento e experimentalismo, tanto material, como conceptual.

Exposições individuais: Return To Earth, Belo-Galsterer, Lisboa (2017); Return To Earth (I am a BlacStar), Patch, Porto (2017); Echos on the Wall: We Shall Overcome!, Museu do Chiado (2015); Faces (Caras não Caras), Instituto Camões, Luanda (2014); AIR African Industrial Revolution, UNAP, Luanda (colaboração com Francisco Vidal) (2012); Agora a seguir e como, Bienal de Viana do Castelo (2010); One Night [life] Event, Empty Cube, Lisboa (2009); Made in Europe: 10 Year Warranty, Galeria Reflexus, Porto (2009); Tropicalismos Luso e outras Naturezas Mortas, PêSSEGOpráSEMANA, Porto (2007). Exposições colectivas que se destacam: Royal Academy Summer Exhibition, Londres (2017); EU em Angola, Centro Cultural Camões, Luanda (2017); Sede BE, Luanda (2016); Tiwani Gallery, Londres (2015); KunstKraftWerk, Leipzig & Freies Museum/Savvy Contemporary, Berlim (2015); Museu do Chiado, Lisboa (2013); Arts on Main, Goethe Institut, Joanesburgo (2013); Soso Contemporary African Art Gallery, Luanda (2012); Tatoli Ba Kultura, Díli (2011); CCB Colecção Berardo, Lisboa (2009); Museu da História Natural, Lisboa (2007).

A artista é co-fundadora do projecto E-studio Luanda. Em 2015 foi comissária do Pavilhão de Angola, na 56ª Bienal de Veneza, com curadoria de António Ole.

Participou em diversas residências artísticas, entre elas: programa INOV-Art, residência Capacete, Rio de Janeiro e São Paulo, Brasil (2007-8) e Galeria ZDB, Lisboa (2006-7). Em 2013 recebeu o Prémio Moving Africa por parte do Goethe Institut, através da Wits University, Joanesburgo, África do Sul.

A sua obra encontra-se representada nas seguintes coleções públicas: Fundação PLMJ (PT); MNAC – Museu Chiado (PT); Coleção Norlinda e José Lima (PT); Instituto Camões - Luanda (AO); ACCA by CL (AO).