ANTÓNIO JÚLIO DUARTE (Lisboa, 1965).

Nas suas palavras: “Fotografo cidades movimentadas e pessoas atribuladas, criaturas encurraladas e coisas improváveis. São o meu mapa do mundo. Sou atraído por elas, movido pela simpatia e pelo desassossego que partilhamos. Travo conhecimento com estes seres inquietos nos seus afazeres triviais e disposições quotidianas, neles pressinto e tento captar a tensão vital que é o desejo universal pela vida e pelo sentido.”

Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro desde 1990.

Uma selecção das suas mais recentes exposições individuais inclui Eclipse na Galeria Bruno Múrias, Lisboa em 2020; White Noise no Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes em 2017; América na Galeria Pedro Alfacinha, Lisboa em 2017; Suspension of Disbelief no CAV, Coimbra em 2016; Mercúrio na Galeria Zé dos Bois, Lisboa em 2015 e Japão 1997 no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães em 2013.

Publicou vários livros de fotografia, entre os quais se destacam W (2021) publicado por Antumbra Publishing House; Against the Day (2019); Japan Drug (2014); Deviation of the Sun (2013) e White Noise (2011), publicados por Pierre Von Kleist Editions.

É representado pela Galeria Bruno Múrias, Lisboa

 

SANDRO AGUILAR

Nasceu em 1974.

Em 1997 conclui o curso de Cinema na área de Montagem da Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1998 fundou a produtora O Som e a Fúria cujo curriculum inclui obras de Manoel de Oliveira, Miguel Gomes, João Nicolau, Eugene Green, Salomé Lamas entre muitos outros.Os seus filmes ganharam prémios em festivais como La Biennale di Venezia, Locarno Film Festival, Gijón, Oberhausen, Vila do Conde, Indielisboa, Montreal (entre outros) e foram exibidos nos principais festivais de cinema mundiais. Foi por duas vezes nomeado para melhor curta metragem nos European film Awards. Em 2006 foi participante do Berlinale Talent Campus.

A Zona” (2008), marca a sua estreia na longa-metragem tendo circulado por festivais onde se destaca IFF Locarno, London Film Festival, Bafici, Mar del Plata, Torino ou Marselha entre outros. A sua estreia em sala foi recebida com assinalável aclamação crítica.

Sandro Aguilar foi alvo de retrospectivas no BAFICI, Roterdam Film Festival, New York Film Festival (Views from the Avant-Garde), Arsenal-Berlim e ISFFOberhausen.

Em 2013 foi convidado a integrar o reputado programa DAAD – Artist in Residence, Berlim (que recebeu no passado cineastas como Béla Tarr, Jim Jarmush, Otar Iosseliani, Chen Kaige).

Para além do seu trabalho na área do cinema, podemos encontrar no seu percurso instalações video apresentadas em contexto de galeria em colectivas nomeadamente Experimenta Design, Festival Temps d'Image, SOLAR- galeria de arte cinematica. Colaborou com instalações visuais para os espectáculos RESET (estreia Culturgest), PING (estreia Teatro S.Luiz).

Em 2018, “Mariphasa” a sua segunda longa metragem estreia no Festival internacional de cinema de Berlim na secção FORUM.

Biofilmografia:

ARMOUR[2020]• MARIPHASA [2018]•UNDISCLOSED RECIPIENTS (2016) * BUNKER [2015]•FALSE TWINS [2014]•JEWELS [2013]•DIVE: APPROACH AND EXIT [2013]•SINAIS DE SERENIDADE POR COISAS SEM SENTIDO [2012]•MERCÚRIO [2010]•VOODOO [2010]•A ZONA [2008]•ARQUIVO [2007]•A SERPENTE [2005]•REMAINS [2002]•CORPO E MEIO [2001]•SEM MOVIMENTO [2000]* ESTOU PERTO (1998)